Museu do Quartzo em Viseu
Ocorreu no dia 30 de Abril de 2012 a cerimónia de abertura de um invulgar museu, concebido e construído junto à escarpa da pedreira de quartzo abandonada, no Monte de Santa Luzia, em Viseu: o Museu do Quartzo.
Numa estreita colaboração da Câmara Municipal de Viseu e do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, esta interessante realização, de notável interesse pedagógico, visa realçar as inúmeras variedades e o sem número das suas aplicações nas ciências da Terra, nas tecnologias mais variadas e na arte, nomeadamente na joalharia.
Por decisão camarária de 28 de Abril de 2012, este museu recebeu o nome de Galopim de Carvalho, o autor desta ideia, na qual trabalhou ao longo de quase duas décadas.
Concebido para, numa primeira fase, de âmbito local, servir as escolas da região e divulgar conhecimentos entre o cidadão comum, este pequeno museu reunirá uma representação significativa de exemplares desta espécie mineral (e suas variedades) e das suas múltiplas aplicações industriais e artísticas, a par de equipamentos interactivos adequados e de oficinas pedagógicas.
A médio prazo, numa segunda fase, de âmbito nacional, aspira-se a uma colaboração activa com as universidades e as empresas interessadas no quartzo como matéria-prima nas mais variadas tecnologias.
Na eventualidade de previsível sucesso deste embrião do saber, e se as entidades competentes (a autarquia e/ou o poder central) assim o entenderem e apoiarem, esta estrutura, por enquanto meramente pedagógica, poderá e deverá evoluir para um centro de investigação científica e tecnológica em torno desta temática, a nível internacional, domínio amplamente justificável e, por si só, susceptível de atrair patrocínios por parte de grandes empresas interessadas nesta investigação, como são, por exemplo, as da relojoaria.
António M. Galopim de Carvalho com António Piedade
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A.M. Galopim de Carvalho
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