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Arte e Ciência no Porto

11 Dez 2011 - 15h17 - 1.954 caracteres
Género: Notícias. Áreas:
Por: Diana Barbosa

No âmbito da dupla celebração do Centenário da Universidade do Porto e da sua Faculdade de Ciências pode, até ao próximo dia 8 de Janeiro, visitar a exposição "Harold Edgerton - Fragmentos de Tempo". Está patente na Casa Andresen do Jardim Botânico do Porto e pode ser visitada de quarta a domingo, das 14h30 às 18h30, com entrada livre.

Mas, quem foi Harold Edgerton e porque faz parte desta comemoração?

Harold "Doc" Edgerton, foi um americano pioneiro da área da fotografia e cinematografia. Foi inventor, empreendedor, explorador e professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT). É possível que conheça esta fotografia e não saiba quem foi o seu autor ou a sua importância científica. Eu não sabia!

O reconhecimento de Edgerton veio, em grande parte, dos seus feitos artísticos, pela captura de imagens de grande beleza, mas ele foi acima de tudo um cientista. Esteve ligado ao MIT desde que para lá foi estudar e foi lá que desenvolveu as suas primeiras experiências com luz estroboscópica com fotografia, que o tornaram tão célebre. Mas, as aplicações das suas descobertas vão muito mais além de uma "simples fotografia".

Ao permitir parar movimentos no tempo e gravá-los em imagens fotográficas, as técnicas de Edgerton tornaram percetíveis fenómenos que, de outra forma, o olho humano não conseguiria observar. E, para chegar a essas imagens teve que criar e desenvolver equipamentos eletrónicos e fotográficos completamente novos. A observação detalhada destes fenómenos permitiu também o seu estudo científico.

Muito mais há para contar, mas pode conhecer melhor este visionário e o seu trabalho visitando esta bela exposição onde poderá admirar muitas das suas obras fotográficas e visualizar o filme Quicker'n a Wink, galardoado com um Óscar de Hollywood em 1940 (onde se pode apreciar o trabalho que Edgerton estava a desenvolver nessa época). O trabalho de Harold Edgerton é um exemplo de um equilíbrio perfeito entre arte e ciência.


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Diana Barbosa

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